Veja em 67% de zoom para a melhor experiência
CIÊNCIA INFORMÁTICA NA PREVENÇÃO DA ENGANAGEM
A World Wildlife Foundation, trabalhando com o Google, criou com sucesso tecnologia para lidar com o problema dos caçadores clandestinos (caçadores ilegais de animais) do rinoceronte na África. A caça furtiva é um dos piores atos de crueldade contra animais. Ao aprisionar os rinocerontes, os caçadores ilegais destroem o chifre dos rinocerontes e deixam-no sofrer e morrer no deserto. O WWF implantou essa tecnologia em um parque e espera estendê-la a parques em toda a África em breve.
Como funciona?
Os dois sistemas usados para identificar caçadores furtivos com câmeras de infravermelho são postes estacionários que revestem a borda de um parque, onde nenhuma caça é permitida, e uma unidade móvel em cima de um caminhão usado por guardas florestais.
As câmeras de infravermelho nesses sistemas captam o calor emitido por pessoas e animais que cruzam seu ponto de vista. O software embutido no dispositivo determina se esse calor vem de um ser humano.
Se um ser humano for identificado, o computador envia um alerta para o guarda-chefe, que então implanta uma unidade de ranger de resposta rápida para interceptar o intruso.
Que potencial isso tem?
Uma vez que esta tecnologia é implantada em toda a África, o WWF será capaz de proteger espécies como os Rinocerontes Brancos do Norte, que estão criticamente em perigo. Isso aborda a questão da conversação animal.
Além disso, a mesma tecnologia usada para identificar os sinais de calor de um humano também pode ser modificada para identificar os sinais de calor de um animal. Com dados suficientes, o software embutido seria capaz de inferir as espécies do animal e qual o seu estado de conservação. Se o animal está criticamente em perigo, ou precisa de cuidados urgentes, o WWF pode enviar uma equipe para melhor avaliar como salvar o animal.